Descondicionamento, sedentarismo e as dores

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) o grande mal da atualidade é o sedentarismo, o fato das pessoas se locomoverem menos a pé, trabalharem mais sentadas causam o descondicionamento músculo-esquelético, e consequentemente aumentam os riscos de lesões e dores, pois o corpo acaba se acomodando com a falta de do estímulo fisiológico do exercício (reservas energéticas e perfusão sanguínea do sistema muscular, articular e neurológico) portanto, a sobrecarga ou o esforço pode desencadear rapidamente uma inflamação e lesões.

Outro ponto crítico, são as pessoas que resolvem iniciar as atividades físicas determinadas a perder peso e não a ganhar o condicionamento adequado. Ao iniciar os exercícios vigorosos (sem respeitar o “momento” fisiológico adequado) sem ter a “base” adequada para isso, e acabam se machucando. O mais grave são as pessoas que querem potencializar o “efeito” com a restrição nutricional (dietas) e isso pode ser extremamente lesivo (se não tiver um bom acompanhamento com o nutricionista). O corpo necessitará de mais nutrientes durante a carga da atividade física, mas com a dieta ele não encontrará reserva necessária, além de aumentar o cortisol tanto pelo treino quanto pela restrição nutricional e rapidamente o paciente vai desenvolver alguma disfunção/lesão com sintoma doloroso sério.

Esse problema é muito comum. Outra questão importante do descondicionamento são os pacientes que mesmo ativos (fisicamente) acabam se lesando, e ao ficar fora das atividades dependendo do tempo (acima de 3 meses) já tem uma perda considerável do seu condicionamento muscular, e o retorno às atividades físicas necessita ser gradual, e não respeitar uma periodização e a carga, rapidamente vai se lesar novamente. Portanto o retorno precisa do acompanhamento bons profissionais principalmente da educação física para o retorno ao exercício gradual.

 

Medicamentos e os problemas

Diversos medicamentos possuem efeitos adversos colaterais dolorosos, como dores musculares, articulares, tendíneas.

Não importa o quanto o profissional seja bom se os medicamentos que os pacientes tomam podem estar causando fortes dores e disfunções músculo-esqueléticas e orgânicas.

Portanto é extremamente importante orientar os pacientes de possíveis efeitos colaterais medicamentosos e as possíveis interações medicamentosas com as recentes pesquisas científicas.

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